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Confira se você está viciado em celular

Salve galera, veja se seus hábitos no celular estão atrapalhando sua vida social


Quantas vezes por dia você dá uma olhada no WhatsApp? Abre o Facebook muitas vezes ao dia? Não dorme sem checar o celular? Talvez você se enquadre no grupo dos viciados em smartphones.

Não tira o olho do celular? Esse vício tem nome: nomofobia


Será que você é um nomofóbico e não sabe? Apresentamos quatro dicas para se relacionar melhor com a tecnologia sem se desconectar do mundo.

Se você não depende, hoje, de um celular conectado à internet para um monte de coisas do dia a dia, das duas uma: ou você não é lá muito chegado em tecnologia (o que não é necessariamente ruim), ou é muito evoluído, afinal, uma vez que desfrute das vantagens e da praticidade que um smartphone pode oferecer, quem consegue voltar atrás?

Apesar de extremamente positivo em inúmeros aspectos, o avanço da tecnologia também tem um lado negativo e que tem feito muita gente perder o rumo e o bom senso. Passamos tempo demais com os olhos grudados na telinha e deixamos de prestar atenção em coisas importantes e aproveitar momentos entre amigos e família. Será que estamos cada vez mais ausentes, mesmo estando presentes?

Isso pode ser nomofobia


Nomofobia é o nome adotado para definir o caso de quem tem medo de ficar sem o celular. Parece bobo, mas não se iluda. Mais que isso, a nomofobia representa o medo de se desconectar do mundo, de não fazer parte do grande fluxo de coisas que acontecem a todo instante. Ela lembra, em parte, a definição da expressão fear of missing out, ou FOMO, em inglês, que é algo como o medo de ficar de fora, de perder alguma coisa — algo a que fomos condicionados de certa maneira pela internet, concorda?

Esse comportamento tem preocupado pesquisadores, médicos e psicólogos dos mais diferentes lugares. Segundo especialistas, a dependência tecnológica é perigosa pelas suas consequências, mas também pela maneira silenciosa como se instala nas nossas vidas: através de estímulos recreativos.

Tudo tem uma explicação mais aprofundada, claro. Como no caso dos videogames, quando vivenciamos as experiências gamificadas e estimulantes preparadas para a interface do smartphone, estamos sujeitos à liberação de dopamina, que desencadeia no organismo sensações de prazer, motivação e euforia. E o pior: precisamos de estímulos cada vez maiores para alimentar essa dependência.

É quase automático


Quando vivencia uma situação desagradável no cotidiano, seja ela qual for, é muito provável que a maioria das pessoas tente se ocupar com o smartphone se ele estiver por perto, ao alcance das mãos. Se pararmos para pensar, vamos nos dar conta de que isso é assustador, afinal, reduz a nossa capacidade de lidar com os problemas e de nos relacionar com outras pessoas.

E é então que a gente se pergunta: a tecnologia não deveria estimular justamente o contrário?

Como lidar com a nomofobia?


Quem quer aproveitar mais a vida e se relacionar de maneira produtiva e positiva com a tecnologia precisa se acostumar a fazer alguns exercícios simples, mas que demandam um certo esforço.

Falar que você precisa controlar a ansiedade e se conscientizar de que não vai perder muita coisa se ficar um tempinho desconectado é óbvio, mas não tão efetivo quanto estas dicas:

1. Elimine os aplicativos das redes sociais que mais tomam o seu tempo. É uma medida drástica, mas menos radical que apagar as contas, certo? Volte a tê-los somente quando se acostumar à vida sem eles.

2. Aprenda a viver sem a interrupção das notificações. Desative a maioria e mantenha só as que você realmente precisa — inclusive, se puder, apenas aquelas vindas de pessoas específicas, para as quais você realmente quer estar disponível o tempo todo.

3. Deixe para se atualizar no fim do dia, quando estiver livre, mais calmo e relaxado. Evite usar qualquer pausa no meio da tarde para checar as últimas do feed do Instagram. Poupe a ansiedade e a sua conexão de dados.

4. Na hora de dormir, deixe o celular longe. Nada de dar um gelo no soninho que já vinha chegando com o brilho da tela do smarpthone. Além disso, tendo que se levantar para desligar o despertador você ainda se força a acordar na hora certa.

Estas são apenas algumas dicas e, claro, cada pessoa tem um jeito de tentar viver menos dependente do smartphone. O bom, no fim das contas, é que, se conseguir seguir essa proposta, você vai ter reaprendido a estar presente e vivenciar o que realmente importa, e isso não tem preço!

O limite entre o vício e o uso é bem próximo, mas os pesquisadores dizem que é simples diagnosticar essa diferença. Um dependente do celular apresenta angústia e ansiedade quando está muito tempo longe do aparelho.

O Instituto Delete  oferece testes online para quem quer saber seu grau de dependência do celular ou redes sociais como Facebook e WhatsApp. Através do site os interessados podem entrar em contato. O serviço oferecido é gratuito.

Para quem quer ficar mais ausente da tecnologia e evitar ansiedade, algumas dicas são fundamentais:

– Evite dormir com o celular ao lado;
– Evite checar as redes sociais antes de dormir;
– Não coma com o celular na mão;
– Não leve o celular para o banheiro.

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